Dicas de iluminação para seu quarto

13 08 2008
Por: Inês Godinho e Gui Marchezi Odri

O quarto está lindo, recém-decorado, mas não dá vontade de ficar nele? Esta situação é mais comum do que parece porque muita gente esquece que o ambiente mais íntimo da casa não pode ter a mesma solução de luz da sala, por exemplo. Quartos são locais para descansar, sonhar e amar. Criar uma atmosfera relaxada, cálida e luminosa depende mais de seguir algumas regras básicas do que investir em peças caras e soluções mirabolantes.   

Veja o primeiro cuidado apontado pela designer de iluminação, Luciana Constantin, da consultoria de iluminação Acenda. Ela recomenda avaliar quais são as limitações do ambiente antes de tomar providências. Questões como a altura do pé-direito, o tipo de forro (gesso, laje, madeira, inclinado…), a infra-estrutura de elétrica prevista, as cores e texturas dos materiais de acabamento precisam ser avaliadas em conjunto. Em seguida, se define o perfil de quem vai ocupar aquele espaço e quais são seus hábitos – namorar, ler, ver televisão, trocar de roupa e até trabalhar.   

Confira as situações que se adaptam a sua necessidade:

• A  iluminação geral do quarto deve ser indireta, embutida ou de sobrepor, obtida com o uso de sancas ‘invertidas’, pendentes, arandelas, luminárias de piso (chamadas de tocheiros). Eles direcionam o foco para teto e paredes e, por reflexão, iluminam o quarto com uma luz suave e difusa.

• A luz indireta também é a mais apropriada para se obter uma iluminação uniforme, pois se ajusta às diversas atividades.

• Evite no quarto a luz direta; mal-posicionada, pode causar um ofuscamento indesejado.

• Para evitar brigas de casal por causa das diferenças de hábitos, saiba que há luminárias laterais com foco direcionado perfeitas para quem gosta de ler na cama.

• Luz fluorescente branca não combina com o clima cálido que um quarto precisa ter; prefira as amarelas.

• O mesmo vale para cúpulas; as melhores são em tecido de cor clara, combinando com algum elemento da decoração, ou totalmente neutra como as de tom areia.

• Cuidado com a emissão de calor das fontes de luz utilizadas em abajures e luminárias de leitura para as cabeceiras.

• Com os quartos pequenos de hoje, ganhe espaço na mesinha de cabeceira instalando luminárias presas na parede.

• As áreas de estudo e trabalho precisam de uma luz complementar, com focos mais direcionados.

• Diferentes atividades no quarto recomendam o uso de dimmer, mecanismo que permite ao usuário o controle manual da intensidade da luz.

• Assuma o comando da luz do seu quarto. Para ligar abajures e luminárias de piso, instale tomadas comandadas, que são acionadas pelos interruptores localizados na entrada do quarto e nas cabeceiras. Isso possibilita a diminuição dos pontos de luz no teto e a integração das peças decorativas ao longo do dia, não só na hora de dormir.

• Se há espaço para uma poltrona de leitura, posicione perto de uma janela para aproveitar ao máximo a luz natural. E providencie uma boa fonte luz artificial, com foco pontual.

• Truque da ampliação de espaço e luz – aproveita a mágica do espelho e instale-o de forma a duplicar a sensação de luminosidade.

Adequação
Nem sempre a luz branca é incompatível com o quarto. A região do país onde você mora (e o clima) tem grande importância. Como lembra Luciana Constantin, “na escolha da tonalidade da luz, amarelada ou branca, quem mora nas regiões Sul e Sudeste deve preferir as lâmpadas amareladas, pois deixam os ambientes aconchegantes e proporcionam a sensação de que estão mais aquecidos. Já nas regiões Norte e Nordeste, onde o calor é intenso na maior parte o ano, as lâmpadas brancas, também chamadas de ‘frias’, passam uma idéia de refrescamento e amenizam o calor.”

Fonte: http://casa.ig.com.br/noticia/2008/08/11/deixe_seu_quarto_mais_aconchegante_1500278.html




RAPÊ – Etapa 4 – Gesso e iluminação

8 04 2008

O projeto de gesso que foi feito prevê o acabamento no teto da sala, corredores e quarto do casal, e por consequência, um rebaixo de 15cm do pé direito nestas áreas.

No projeto que foi feito já é possível identificar os pontos determinados para iluminação e sonorização:

Projeto de iluminação

Para a realização deste projeto, foram estudados não só os tipos de lâmpadas disponíveis no mercado, mas também suas principais características elétricas como voltagem, instalação, angulo de abertura, potência, vida útil, entre outras características.

Por exemplo, uma dica para quem deseja utilizar spots em cima da televisão, o ideal é utilizar lâmpadas chamadas de anti-ofuscante, ou seje, aquelas lâmpadas dicróicas que quando olhadas diretamente não ofusca a visão. Elas possuem um tipo de capa metálica que envolve o bulbo, protegendo assim contra ofuscamento.

Neste caso, os modelos indicados são do tipo AR. Os modelos existentes que foram estudados foram a AR 48 (pequena), AR 70 (média) e AR 111 (grande). E no projeto, foram utilizadas duas lâmpadas AR 70 no quarto, na região em cima da televisão.

Na sala foi indicado o uso de lâmpada AR 48 em cima da televisão, porém não foi encontrada no mercado e assim passou-se mesmo a utilizar lâmpadas do tipo mini-dicróicas assim como nos outros pontos do projeto.

Outra dica para quem não deseja uma iluminação direta é a utilização de lâmpadas do tipo difusa, ou comumente conhecida no mercado como lâmpadas do tipo PAR. Foram estudadas as lâmpadas do tipo PAR 20 e PAR 38.

Estas lâmpadas possuem soquete de conexão de uma lâmpada incandecente comum, logo, são de fácil utilização por não depender de soquetes especiais.

Sobre a voltagem das lâmpadas utilizadas, tirando as lâmpadas do tipo PAR 20 todas as outras (AR 70 e mini-dicróicas) utilizadas são de 12v. Logo, faz-se necessário o uso de 1 transformador de 50W por lâmpada.

Não que não exista lâmpada mini-dicróica de 127v, até existe. O problema é que elas possuem uma vida útil menor, seu acabamento é inferior à de 12v porque o bulbo chega a sair para fora da lâmpada, esquentam mais do que as lâmpadas de 12v, e o foco também é melhor do que nas de 127v.

Tais lâmdas de 127v apareceram no mercado devido à invasão de lâmpadas chinesas deste tipo, o que obrigou a indústria nacional a produzir também em escala lâmpadas deste tipo.

No caso do projeto, como foi dito, foram utilizadas apenas lâmpadas mini-dicróicas de 12v. Aquelas que foram dimerizadas, utilizou-se um transformador especial para dimerização para cada uma das lâmpadas.

Então baseado no projeto acima, foram realizados os furos no gesso para colocação dos spots. Vale ressaltar que os spots serão inseridos por último, depois da finalização da pintura do imóvel, para que não sejam estragados acidentalmente.

Foto 1: Furação do quarto, spots direcionados para o guarda-roupa.

Foto 2: Furações do quarto para caixa de som e lâmpadas PAR 20 e AR 70.

Foto 3: Furos para spots PAR 20 e mini-dicróica para sala de jantar.

Foto 4: Furos para spots PAR 20 e mini-dicróicas para a sala de TV.

Foto 5: Pontos de spots mini-dicróica para corredor de entrada.

Foto 6: Detalhe para o spot mini-dicróica do hall dos quartos.

Etapa 4: esta etapa durou 3 semanas, sendo que na primeira semana assentou-se o gesso. Na segunda semana foi assentado o piso da sala, onde apenas na terceira semana realizou-se os furos no gesso.

Gastos: o gesso custou R$ 1400 na SP Gesso (Fone: 11-2953-4244); os spots, pendentes, lâmpadas e transformadores sairam por R$ 450 na Santa Ifigênia; todos os espelhinhos (acabamento das caixas 4×4 e 4×2, linha Prime Lunare) do apartamento todo saiu por R$ 625 na Telhanorte; 4 caixas de som da Selenium e os fios de audio e video sairam por R$ 400 na Santa Ifigênia.

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